ARTESANISCA: RECICLAGEM A OUTROS NÍVEIS em vários materiais

Temos fases na nossa vida como a lua tem, daí, que nas minhas fases "luada'', tenho tendência para fazer uns trabalhos com certa orientação ou experimentar novas técnicas ou vertentes.
Por este motivo, nesta altura estou mais inclinada para a reciclagem, em virtude de ter tido curiosidade no aproveitamento de materiais que só se destinavam ao lixo. O caso de uma moldura, só o contorno simples de madeira, e o vidro, que um famíliar se quis livrar por não dar para nada. Tive pena e achei que podia fazer algo de útil, e após a minha intervenção com pintura, patine e um pouco de desgaste, ficou lindo com um esboço do Nelson (o melhor marido do mundo- o meu), feito por um Amigo, já á uns largos anos e ao mesmo número de anos se mantinha enrolado por não ficar bem com nada e, agora está no escritório, para orgulho de ambos.
Quando peguei na mesa de apoio, não sabia por onde começar, pois estava já a um canto à muito tempo junto a um amontuado de coisas sem lhes darem valor, dizia-se, há aqui coisas para o lixo! e, eu logo fui bisbilhotar para ver se alguma coisa poderia ser recuperado, ali estava aquela mesinha a um canto a olhar para mim, pedindo socorro. Comecei por uma lavagem profunda e após bem seca, uma boa pintura a branco, neste caso foi com a tinta que tinha, depois de a lixar muito bem foram precisas três demãos para ficar com algum aspecto. Após secagem, seguiu-se uma passagem com uma patine com base em BETUME JUDAICO, cera e água rãs; fui limpando muito ao de leve com um pano seco, o resultado foi inesperado. A mesa ficou ireconhecivel.
Uma mesa antiga recuperada, ficou linda e já é indispensável no jardim junto á piscina para se servir qualquer coisa aos Amigos.
O meu pai sabe do meu vício de aproveitar coisas e encontrou na rua um vaso grande preto com risco dourado, isto é: do mais feio imaginável, com uma pequena falha.
Chegou com aquilo a casa e primeiro que lhe pega-se, foi um caso sério, depois foi um projecto com gozo, e o resultado óptimo, o meu pai quando o viu não o reconheceu isto porque, qualquer semelhança, só no tamanho. A utilização da pintura, técnica de decoupage e esponjado, o resultado foi muito bom, e presentiei a minha querida irmã, que ficou contente.

Não gosto de deitar fora coisas que podem ser transformadas e de novo servir,ser-nos útil, vou deixar aqui à vossa apreciação como já é comum, estes três trabalhos acima referidos e se poderem deixem o vosso comentário para que possa aprender cada dia mais.
Desde já o meu obrigada.

-Quadro do Nelson, foi como que um restauro;